sexta-feira, 1 de julho de 2011

Esclerose Múltipla

O que é
A Esclerose Múltipla é uma das doenças mais comuns em adultos jovens que compromete o SNC (Sistema Nervoso Central).De causa ainda desconhecida, caracteriza-se como doença desmielinizante, pois lesa a mielina prejudicando a neurotransmissão.

Sintomas

SINAIS E SINTOMAS COMUNS DA ESCLEROSE MÚLTIPLA CRÔNICA
Sistema Funcional
% Freqüência
MOTOR

Fraqueza muscular
65-100
Espasticidade
73-100
Reflexos (hiper-reflexia, Babinski, abdominais ausentes)
62-98


SENSORIAL

Distúrbio do sentido vibratório/posicional
48-82
Distúrbio da dor, temperatura ou tato
16-72
Dor (moderada e intensa)
11-37
Sinal de Lhermitte
1-42


NERVOS CRANIANOS/TRONCO CEREBRAL

Visão afetada
27-55
Distúrbios oculares (excluindo o nistagmo)
18-39
V,VII, VIII nervos cranianos
5-52
Sinais bulbares
9-49
Vertigens
7-27


AUTONÔMICO

Disfunção vesical
49-93
Disfunção intestinal
39-64
Disfunção sexual
33-59
Outros (sudorese e anormalidades)
38-43


PSIQUIÁTRICO

Depressão
8-55
Euforia
4-18
Anormalidades cognitivas
11-59


DIVERSOS

Fadiga
59-85
Diagnóstico
"...pelo diagnóstico para imagem (IRM), e também pela identificação de anomalias de condução nas grandes vias mielinizadas, exame do LCA que permite reconhecer a natureza inflamatória do processo e associar outras afecções que possam apresentar sintomatologia parecida, lúpus, neurossarcoidose, doença de Behcet, borreliosi e mielopatia." (CAMBIER et all 1999) 

Maiores informações em http://www.abem.org.br/

domingo, 15 de agosto de 2010

Doença de Alzheimer

O que é

Em geral, a DA acomete inicialmente a parte do cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem. Entretanto, pode atingir inicialmente outras regiões do cérebro, comprometendo assim outras funções. A causa da doença ainda é desconhecida e, embora ainda não haja medicações curativas, já existem drogas que atuam no cérebro tentando bloquear sua evolução, podendo, em alguns casos, manter o quadro clínico estabilizado por um tempo maior. Seu médico é o melhor conselheiro e apenas ele é capaz de avaliar a necessidade do uso dessas medicações. É importante que você saiba que, apesar de não haver tratamento curativo, podemos fazer muito em prol desses pacientes através de cuidados específicos e dirigidos a cada fase evolutiva, melhorando em muito a qualidade de vida dessas pessoas.

Diagnóstico

Quanto antes for feito o diagnóstico, mais o familiar/cuidador poderá se preparar para atender melhor ao portador e principalmente conhecer as expectativas futuras. O diagnóstico inicial é o primeiro passo para planejar o futuro. Não existe um teste único para o diagnóstico. O diagnóstico de DA é feito através de cuidadosa história do paciente relatada por seu familiar junto com o exame físico e mental do paciente. É importante excluir outras hipóteses diagnósticas que causam perda de memória como infeções, problemas tireoidianos, etc.
O diagnóstico de DA somente é confirmado com a necropsia, no exame de tecidos cerebrais após a morte.



Maiores informações em http://www.abraz.com.br/default.aspx e http://www.alzheimermed.com.br/

Doença de Parkinson

O que é

É uma doença neurológica, que causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio além de alterações na fala e na escrita. Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano, também não há evidências de que seja hereditária. Apesar dos avanços científicos ainda continua incurável.
É progressiva (variável em cada paciente) e a sua causa ainda continua desconhecida até hoje devido à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra.
Essas células produzem uma substância chamada dopamina, que conduz as correntes nervosas ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os sintomas acima indicados.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença de Parkinson é feito por exclusão. Às vezes os médicos recomendam exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, análise do líquido espinhal, etc., para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro. O diagnóstico da doença faz-se baseada na história clínica do doente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico para fazer o diagnóstico da doença de Parkinson, nem para a sua prevenção.



Maiores informações em http://www.parkinson.org.br/explorer/index.html

Ataxia

O que é

Ataxia significa a perda de coordenação dos movimentos musculares voluntários; é um termo que cobre uma grande variedade de desordens neurológicas. Algumas ataxias são causadas por uma anormalidade genética e com freqüência os primeiros sintomas aparecem na infância (early onset), outras formas podem aparecer até a metade da vida e são então conhecidas como de iniciação tardia (late onset). Geralmente, todo esse grupo de desordens neurológicas é conhecido como ataxia degenerativa porque os sintomas se agravam com o passar do tempo.
A ataxia pode afetar os dedos, as mãos, os braços, as pernas, o corpo, a fala ou o movimento dos olhos. Essa perda de coordenação pode ser causada por diversas condições médicas ou neurológicas; por essa razão é importante que uma pessoa com ataxia procure auxílio médico para determinar a causa subjacente do sintoma e obter o tratamento apropriado.

Diagnóstico
 
O neurologista é o médico especializado no diagnóstico e tratamento de doenças no cérebro e sistema nervoso .O diagnóstico requer inicialmente um questionamento médico sobre a ataxia, como ela começou, se está piorando, se existem outros sintomas, se outros familiares também apresentam sintomas, e assim por diante. Uma parte muito importante da avaliação médica é o exame neurológico. Geralmente pelo exame neurológico o médico pode determinar se a ataxia é causada por um problema no cerebelo, suas vias associadas, ou por outras partes do sistema nervoso.
 

 

 
Maiores informações em http://www.bengalalegal.com/ataxia.php

Autismo

O que é

O Autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no usa da imaginação.
É comum pais relatarem que a criança passou por um período de normalidade anteriormente à manifestação dos sintomas.
Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem sua habilidade social em extensão variada. Alguns permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa na vida social. Elas se comportam como se as outras pessoas não existissem, olham através de você como se você não estivesse lá e não reagem a alguém que fale com elas ou as chame pelo nome.
Freqüentemente suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravas ou agitadas. São indiferentes ou têm medo de seus colegas e usam as pessoas como utensílios para obter alguma coisa que queiram.
Pessoas com esse distúrbio possuem dificuldades qualitativas na comunicação, interação social, e a imaginação (a chamada tríade), e consequentemente apresentam problemas comportamentais.
Muita vezes o simples fato de querer ir ao banheiro e não conseguir comunicar a ninguém pode ocasionar problemas como auto-agressão ou agressão aos outros.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, ou seja, dado por um profissional treinado, capaz de, através da observação e entrevista com pais e pacientes, identificar sinais e sintomas peculiares.
Antes dos três anos de vida já são observados padrões de comportamento distintos em relação aos outros indivíduos da mesma idade.
Ainda bebês, podem possuir alterações de sono deixando muitos pais surpresos com a quietude da criança ou com seu choro incessante; não se aninham e, inclusive, apresentam certa aversão ao contato físico; não imitam o gesto dos pais (como, por exemplo, acenar ao se despedir) ou apresentam movimentos antecipatórios (estender os braços visando ir a um dos pais); não mantêm contato visual e tendem a uma forma atípica de olhar e não compartilham um foco de atenção.
À medida que vão crescendo, chama a atenção o fato de parecerem não escutar os comandos dados, haver uma ausência de medos reais, uma aparente insensibilidade à dor, uma forma diferente de andar - “na ponta dos pés” - e a presença de gestos estranhos (estereotipias) nas quais buscam conforto (como, por exemplo, balançar o tronco). Episódios de autoagressão podem acontecer. Podem apresentar hipersensibilidade a determinados sons e repetir imediata ou tardiamente frases e sons ouvidos (ecolalia).


Maiores informações em http://www.ama.org.br/html/home.php

terça-feira, 29 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010